Na esteira da divulgação de emails de Jeffrey Epstein, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou na sexta-feira (14) a abertura de uma investigação. Não sobre menções que sugerem que Donald Trump sabia de abusos sexuais patrocinados pelo financista, mas sobre possíveis relações dele com figuras ligadas ao Partido Democrata.
Depois de ter prometido na campanha esclarecer o caso Epstein, o presidente vem repetindo que ele só interessa aos democratas, e que a divulgação das mensagens é uma farsa para desviar a atenção. Mas, na semana passada, apoiadores elevaram a pressão sobre Trump —com base, entre outras coisas, nas revelações mais recentes.
Epstein morreu na prisão em 2019. O caso envolve uma rede de exploração e tráfico sexual de menores, que seria operada pela ex-namorada dele, Ghislaine Maxwell. A proximidade do bilionário com nomes poderosos alimentou teorias da conspiração por muitos anos.
O Café da Manhã desta segunda-feira (17) trata do caso Epstein. O podcast ouve a ativista brasileira Marina Lacerda, que conta como se tornou vítima da rede de pedofilia e tráfico de pessoas e fala do papel da publicação de documentos sobre o caso. Depois, a professora de relações internacionais da Unifesp Cristina Pecequilo explica os reflexos do tema na Casa Branca, discute as disputas políticas em torno dele e analisa o impacto para Trump neste momento da Presidência.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon. A produção é de Gustavo Luiz, Laura Lewer e Lucas Monteiro. A edição de som é de Raphael Concli.





