Vice-governador de São Paulo e responsável pelas ações estaduais de combate ao crack, Felício Ramuth (PSD) reprova a atitude do vice-prefeito da capital, coronel Ricardo Mello Araújo (PL), que criticou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) com relação ao tema.
“Cada um tem seu estilo e experiência em gestão, mas para mim é um erro fazer este tipo de cobrança aos mandatários dos cargos. Eles que de fato representam suas instituições”, diz Ramuth ao Painel.
Em entrevista à Folha, Mello Araújo reclamou de não ter recebido crédito pelas ações para acabar com a cracolândia no centro de São Paulo e chamou de “grande enganação” uma declaração de Tarcísio de que o “golpe fatal” contra o fluxo de drogas no local teria sido a desocupação da favela do Moinho.
Segundo Ramuth, o coronel cometeu um equívoco ao entender que Tarcísio atribuiu o fim da cracolândia ao desmantelamento da Moinho. “O que foi citado pelo governador é a operação que prendeu Léo do Moinho [acusado de chefiar o tráfico no local], antes até de Mello assumir como vice”.
Apesar disso, o vice-governador afirma que não haverá mudança na parceria entre governo e prefeitura sobre esse tema. “Até porque é um trabalho coletivo e não individual”, diz.
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