Mesmo cumprindo pena em regime fechado e declarado inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro continua sendo uma peça central na disputa presidencial de 2026. De dentro do presídio, seu nome permanece forte e seu apoio é disputado por lideranças da direita que buscam viabilidade para as urnas.
Por que Bolsonaro ainda é tão influente, mesmo estando preso?
Bolsonaro consolidou um grande capital político e uma base de eleitores fiéis, tornando-se um polo de referência para uma parcela da sociedade. Para seus seguidores, a prisão e as punições impostas pelo Judiciário reforçam sua imagem de perseguido. Analistas avaliam que seu apoio explícito pode garantir a um candidato uma base inicial de 20% a 25% dos votos, o que praticamente assegura uma vaga no segundo turno.
Quem é o principal nome cotado para receber o apoio dele?
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é visto como o principal herdeiro político e sucessor natural. Ele tem agido com cautela, construindo alianças de forma silenciosa para não se desgastar antes da hora. O mundo político aguarda um posicionamento claro de Tarcísio, o que pode reorganizar as estratégias de aliados e adversários para 2026.
Existe alguma resistência à candidatura de Tarcísio?
Sim, principalmente dentro da própria família Bolsonaro. O deputado Eduardo Bolsonaro, por exemplo, já criticou a possível candidatura de Tarcísio, classificando-a como fruto do “sistema”. Além disso, há uma desconfiança sobre políticos que foram eleitos com o apoio de Bolsonaro mas que agora demonstram distanciamento, o que pode ser malvisto pela base bolsonarista.
Quais condições estão sendo impostas para o apoio a um candidato em 2026?
Aliados importantes, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI), afirmam que o apoio a um candidato em 2026 dependerá do compromisso público de conceder um indulto (perdão presidencial) a Bolsonaro e aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Essa exigência coloca o futuro do ex-presidente como ponto central de qualquer negociação política na direita.
O texto fala em anistia e indulto. Qual a diferença?
São duas coisas diferentes. A anistia é um ato do Congresso Nacional que “apaga” o crime, como se ele nunca tivesse ocorrido, e geralmente é aplicada a crimes de natureza política. Já o indulto é uma decisão do Presidente da República que perdoa a pena, mas não o crime. A pessoa continua condenada, mas não precisa mais cumprir a punição. Enquanto aliados exigem o compromisso com o indulto, a oposição trabalha em um projeto de anistia no Congresso.
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