Atualizar uma obra que se pretende atemporal e vendê-la em novos formatos para as gerações mais jovens é o que a PBE2 se propõe a fazer. Com um filme no radar sobre a famosa obra infantojuvenil “Droga da Obediência”, e outras iniciativas para refrescar o catálogo de Pedro Bandeira, a empresa caça parcerias para novos projetos.
A ideia é tornar um produto cultural atrativo para o investimento privado. Hoje, são 130 obras publicadas pelo autor de 82 anos e 32 milhões de exemplares vendidos.
“A indústria brasileira de entretenimento precisa se desprender do orçamento público“, afirma Luciano Gurgel, economista e sócio da PBE2, referenciando editais e outras formas de financiamento de obras.
Segundo ele, o objetivo é criar uma “holding de entretenimento”, aos moldes da Disney e da Mauricio de Sousa Produções. Isto é: séries, filmes, peças de teatro, exposições imersivas e livros educativos estão no radar. Para realizar as empreitadas, buscam parcerias.
O primeiro passo e o “Big Bang” da nova fase, como apelidaram os sócios, é a adaptação para o cinema do livro “A Droga da Obediência”, a ser lançada pela Globo Filmes em 2027. A obra foi destaque na Bienal do Livro do Rio em 2025, depois de 40 anos do primeiro lançamento. Com isso, os empresários esperam mais olhos na PBE2.
Para Gurgel, a falta de investimento privado na cultura é, em parte, culpa do próprio setor que não se faz atrativo para investidores, já que não cria oportunidades para a injeção de capital.
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