A dívida bruta do Brasil atingiu 78,6% do PIB (Produto Interno Bruto) em outubro —saldo de R$ 9,9 trilhões. Dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (28) mostram que houve aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao mês anterior.
A dívida bruta —que compreende governo federal, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e governos estaduais e municipais—, é um dos principais indicadores econômicos observados pelos investidores na hora de avaliar a saúde das contas públicas do país.
A comparação é feita em relação ao PIB para mostrar se a dívida do governo é sustentável. A trajetória da dívida bruta é hoje um dos focos de preocupação do mercado financeiro.
Em outubro, a dívida líquida, que desconta os ativos do governo, subiu 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior e avançou para 65% do PIB —saldo de R$ 8,1 trilhões.
Ainda segundo dados do BC, o setor público consolidado brasileiro registrou superávit primário de R$ 32,4 bilhões em outubro, ante resultado superavitário de R$ 36,9 bilhões no mesmo mês do ano passado.
O montante engloba os resultados de governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social), governos estaduais e municipais e de empresas estatais (exceto Petrobras e bancos públicos).
O resultado positivo foi puxado pelo governo central, que registrou superávit de R$ 36,2 bilhões. Houve déficits de R$ 3,6 bilhões nos estados e municípios e de R$ 149 milhões nas empresas estatais.





