A liquidação do Banco Master expôs uma teia de lobby que atinge políticos e ministros do STF. A prisão de seu dono, Daniel Vorcaro, e a suspeita de fraude bilionária revelam como articulações em Brasília garantiram a expansão do banco.
O que aconteceu com o Banco Master?
A operação da Polícia Federal levou à prisão de seu controlador, Daniel Vorcaro, e o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial da instituição. Isso significa que o BC interveio para fechar o banco devido a graves irregularidades, como uma suspeita de fraude bilionária em títulos falsos. A ação ocorreu após a constatação de desequilíbrios contábeis e um crescimento considerado atípico e suspeito pelo mercado.
Como a política se envolve nesse caso?
A rede de influência do banco alcança todo o espectro político. Aliados do governo citam Ciro Nogueira (PP) e Antônio Rueda (União Brasil) em manobras para salvar o banco. Já a oposição aponta os laços do Master com o PT da Bahia, por meio de contratos de empréstimo consignado. As articulações mostram a força do lobby informal em Brasília para defender interesses privados, levantando debates sobre a captura de instituições.
Qual é a conexão do escândalo com ministros do STF?
O caso respinga no Supremo de várias formas. Ricardo Lewandowski, hoje ministro da Justiça, integrou um comitê do banco após se aposentar da Corte. O escritório da esposa de Alexandre de Moraes foi contratado para defender a instituição. Agora, o processo principal foi para o STF e será relatado pelo ministro Dias Toffoli, o que gerou críticas de analistas que temem pelo futuro da investigação.
Havia sinais de alerta sobre o banco?
Sim. Sinais de problemas eram notados desde 2022. O banco crescia de forma acelerada, captando muito dinheiro ao oferecer CDBs (um tipo de investimento) com rendimentos altos e expandindo rapidamente o crédito consignado. A desconfiança aumentou em 2024 com informações sobre problemas contábeis e uma tentativa frustrada de venda para o Banco de Brasília (BRB), que foi travada pelo Banco Central.
Por que a regulamentação do lobby voltou a ser discutida?
O caso reacendeu o debate sobre a necessidade de regras claras para o lobby, que é a prática de defender interesses privados junto ao poder público. Analistas apontam que o Master agiu em uma “zona cinzenta”, usando uma rede política para se proteger e expandir. A falta de transparência sobre quem políticos e juízes recebem em seus gabinetes dificulta a fiscalização e a responsabilização, o que afeta a confiança na democracia.
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