O Salão do Automóvel de São Paulo, encerrado neste domingo (30), foi palco para novas vans de luxo que chegarão ao Brasil em 2026. Será a retomada de um segmento que fez sucesso na virada da década de 1990 para os anos 2000, mas que foi suplantado pelo avanço dos utilitários esportivos.
A GWM apresentou a Wey G9 Max, modelo de seis lugares voltado para o transporte executivo. Com 5,41 m de comprimento e motorização 1.5 turbo híbrida (442 cv), o monovolume chama a atenção pela grande frontal. A enorme peça é certamente um dos maiores elementos cromados já vistos em um automóvel.
A BYD segue a mesma linha com a Denza D9, a van da nova marca de luxo da fabricante chinesa. O desenho também traz uma dianteira reluzente.
Há sete lugares com ajustes elétricos, da mesma forma que a concorrente da GWM. Outro ponto em comum é a combinação de motores a combustão e elétrico, que no caso da BYD resulta em até 372 cv de potência.
Ambas as vans têm mais de cinco metros de comprimento e possibilidade de rodar sem queimar combustível. No caso da Wey G9 Max, o alcance nessa condição é de aproximadamente 170 km, de acordo com a fabricante.
Os modelos chineses devem chegar ao mercado no segundo semestre de 2026, onde concorrerão com a sul-coreana Kia Carnival, única representante do segmento atualmente. O grupo Gandini, que importa a van, também prepara novidades.
Hoje comercializada no Brasil por R$ 649.990 na versão 3.5 V6 a gasolina (272 cv), a linha Carnival vai receber uma versão híbrida no próximo ano, justamente para disputar espaço com as novidades de BYD e GWM.
A van sul-coreana combina o motor 1.6 turbo com um conjunto elétrico, que gera potência combinada de 245 cv. Não se trata, contudo, de um modelo plug-in, mas, sim, de um sistema sem recarga externa.
O objetivo principal é reduzir o consumo de gasolina no uso urbano, mas preservando a força necessária para mover um veículo de grande porte.
