O advogado-geral da União, Jorge Messias, pediu apoio do Conselho Federal de Medicina à sua indicação ao Supremo Tribunal Federal, em reunião na tarde desta terça-feira (2) em Brasília com membros da diretoria do órgão.
O CFM tem um histórico de atritos com a esquerda por posições alinhadas ao conservadorismo em temas como combate à pandemia, restrições ao direito ao aborto e tratamentos para mudança de gênero.
Messias, que pediu a conversa, disse que estava lá para reconstruir pontes e prometeu respeitar as posições do CFM em temas médicos que vier a julgar na corte. Ele disse ter muito apreço pela classe médica, por ter duas irmãs pediatras.
Evangélico, ele disse ser pessoalmente contra o aborto e favor da vida, mas reafirmou apoio à atual legislação.
Também não quis se comprometer com uma resolução do CFM que veta a assistolia fetal, uma forma de aborto, para fetos após 22 semanas. A normativa foi barrada pelo STF.
Messias vem fazendo um périplo por entidades em busca de apoio para sua candidatura ao STF. Também já esteve reunido com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), por exemplo.
Segundo um participante da reunião, o indicado de Lula deixou uma boa impressão e foi visto como um aliado em potencial do CFM no Supremo.
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