quarta-feira, dezembro 3, 2025

viajando como se Bolsonaro estivesse morto

O jornalista Allan dos Santos criticou a ex-primeira-dama e presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, opinando que ela parece não se importar com a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso desde o dia 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal de Brasília.

“Michelle não tem nenhum aval dos filhos para falar o que ela está falando. Não estava quando o Bolsonaro foi preso, está viajando o Brasil como se o Bolsonaro já estivesse morto”, comentou Allan durante o programa Conversa Timeline desta segunda-feira (1º). A Gazeta do Povo entrou em contato com a assessoria de Michelle Bolsonaro para comentar e o espaço segue aberto.

A ex-primeira-dama tem visitado o ex-presidente na superintendência da Polícia Federal em Brasília. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, inclusive, autorizou a visita a Bolsonaro de sua filha Laura, que, por ser menor de idade, irá com Michelle. Ao mesmo tempo, a presidente nacional do PL Mulher viaja pelo país para discutir as chapas de cada estado para o Senado Federal e para os governos estaduais.

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Avaliação ocorre em meio à crise entre Michelle e filhos de Bolsonaro

A fala de Allan ocorre em meio à crise entre Michelle e três filhos de Bolsonaro: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Os três criticaram Michelle por rechaçar o apoio do PL cearense ao ex-ministro Ciro Gomes (PSDB). A crítica ocorreu durante o lançamento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e foi direcionada ao deputado federal André Fernandes (PL-CE), que encabeça a aproximação.

 “Eu adoro o André […], mas fazer aliança com o homem que é contra o maior líder da direita? Isso não dá. Vou falar uma coisa: nós vamos nos levantar, nós vamos nos levantar e nós vamos trabalhar para eleger o Girão”, disse a ex-primeira-dama. Logo após o evento, André rebateu:  “A esposa do ex-presidente Bolsonaro vem aqui e diz que fizemos a movimentação errada, sendo que o próprio presidente, no dia 29 de maio, pediu para ligarmos para Ciro Gomes no viva-voz e ficou acertado que apoiaríamos o Ciro.”

Após a tensão, Michelle veio a público pedir perdão aos enteados, mas reiterou sua rejeição ao apoio a Ciro Gomes, dizendo que  “seria o mesmo que trocar Joseph Stalin por Vladimir Lenin”, referindo-se à estratégia de buscar Ciro para vencer o PT no estado nordestino.

Flávio esclareceu que, em conversa com Michelle, os dois se acertaram, e que não há “nenhuma decisão tomada sobre palanques, nem no Ceará nem em nenhum outro estado.”

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