Decisões recentes do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), consolidaram em alas do governo a avaliação de que ele vem tentando tumultuar o ambiente político para fazer avançar pautas de interesse do centrão.
Um aliado de Lula cita como exemplos a PEC da Blindagem, a tentativa de enfraquecer a atuação da Polícia Federal na lei antifacções e o fato de projetos como o que pune devedores contumazes e a PEC da Segurança Pública estarem parados na Câmara.
Um traço em comum entre todas essas medidas, diz esse interlocutor do presidente, é o fato de criarem obstáculos a investigações contra políticos –seguindo uma prática histórica do centrão.
Eleito com apoio do PT e da base do governo Lula, Motta vem se distanciando gradualmente do Executivo.
Um dos primeiros episódios de atrito ocorreu em junho, quando ele ajudou a derrubar um projeto do Ministério da Fazenda de aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A decisão irritou o governo, que viu deslealdade do presidente da Câmara na ocasião.
Nesta segunda-feira (24), Motta deu mais um sinal de distanciamento ao dizer que estava rompendo relações com o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ).
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