quinta-feira, novembro 27, 2025

Dono do Master, Daniel Vorcaro é levado para presídio em SP

O dono do Banco Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, foi transferido nesta segunda-feira (24) para o Centro de Detenção Provisória 2, em Guarulhos (SP). Desde sua prisão, na semana passada, ele estava preso em uma carceragem da Polícia Federal (PF), na Lapa.

A prisão do empresário foi realizada no aeroporto de Guarulhos pela Polícia Federal (PF) na noite do dia 17 de outubro, quando ele se preparava para embarcar rumo à Europa. Na véspera, um fundo de investimento anunciou a compra do banco.

Outros sete presos envolvidos na Operação Compliance Zero também foram transferidos: alguns para o presídio da Papuda e outros para o CDP de Guarulhos, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo.

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Nesta segunda-feira, a defesa protocolou um Habeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça alegando que Vorcaro não pretende fugir e que não houve transferência efetiva de fundos a outro alvo da investigação, o Banco de Brasília (BRB). Ainda de acordo com a defesa, a prisão seria ilegal. O Master teria oferecido uma garantia no valor de R$ 22 bilhões para proteger a operação.

Na quinta-feira, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) manteve a prisão de Vorcaro, determinando sua detenção no âmbito da Operação Compliance Zero. De acordo com as investigações, o Banco Master teria emitido carteiras de crédito falsas para financiar seu próprio caixa.

Vorcaro foi preso com liquidação do Banco Master

Além da prisão do dono do Banco, o Master sofreu uma liquidação extrajudicial, decretada pelo Banco Central do Brasil (BC). A justificativa do banco é a existência de “graves violações às normas que regem a atividade das instituições integrantes”.

O banco oferecia investimentos com retorno de 140% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), enquanto os concorrentes prometiam remuneração em torno de 100%. Com a liquidação, os investidores do CDB (Certificado de Depósito Bancário) com aportes de até R$ 250 mil receberão de volta os valores por meio do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Investimentos maiores entrarão na lista de credores e deverão aguardar pelo pagamento durante a fase de liquidação.

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