sexta-feira, novembro 28, 2025

Entenda o impacto no seu bolso

O socorro de R$ 41 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) aos investidores do liquidado Banco Master deve ter um custo indireto para clientes de todos os bancos. Para repor o valor, as instituições financeiras do país devem repassar os custos, o que tende a encarecer o crédito.

Por que a crise do Banco Master afeta quem não é cliente?

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC), uma espécie de seguro que protege o dinheiro das pessoas nos bancos, usará R$ 41 bilhões para cobrir o prejuízo dos investidores do Master. Como todos os bancos contribuem para esse fundo, eles terão que repor essa quantia. A tendência é que esse novo custo seja repassado, de forma diluída, para os clientes de todo o sistema financeiro, e não apenas para os do banco que faliu.

De que forma esse custo pode chegar ao meu bolso?

Os bancos podem repassar esse custo de duas maneiras principais. A primeira é aumentando o spread bancário, que é a diferença entre o que o banco paga para captar dinheiro e o que ele cobra nos empréstimos. Isso torna o crédito mais caro. A segunda é oferecendo remunerações menores para investimentos, como CDBs. Assim, o investidor passa a ganhar menos com suas aplicações.

O sistema financeiro corre risco com essa crise?

Especialistas veem o caso como um “teste de estresse” para o FGC. O fundo tem caixa para cobrir a quebra do Master, mas a operação consumirá cerca de um terço de seus recursos. Isso acende um alerta: se um banco de grande porte quebrasse, os recursos atuais do FGC poderiam ser insuficientes para cobrir todas as garantias, exigindo medidas emergenciais para evitar uma crise de confiança generalizada.

O modelo de contribuição dos bancos ao FGC é justo?

O modelo atual, de “taxa flat”, está sendo questionado. Nele, todos os bancos pagam um mesmo percentual sobre os depósitos garantidos. Isso significa que instituições com modelos de negócio mais arriscados, que atraem clientes com promessas de altos retornos, acabam sendo socorridas com o dinheiro de todo o sistema. Estuda-se a possibilidade de um novo modelo, em que a conta seja dividida de forma mais proporcional ao risco de cada instituição.

Qual o papel dos órgãos reguladores nessa situação?

A crise levanta discussões sobre a supervisão do Banco Central (BC). O Brasil é conhecido por ter uma regulação bancária rigorosa e questiona-se por que o BC não agiu antes para fiscalizar as operações de risco no Banco Master. O próprio FGC afirma que, após o ressarcimento, poderá propor ajustes aos reguladores para aprimorar os mecanismos de prevenção e evitar que situações como essa se repitam.

Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.

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