Representantes da Frente Evangélica no Senado, composta por 26 parlamentares, têm dito que vivem um dilema sobre a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias.
A primeira reação da maioria foi rejeitar o nome dele, por ser de esquerda e ligado a Lula. De acordo com um líder religioso, no entanto, a visão de muitos agora é de que seria “ruim com ele, pior sem ele”. Ou seja, se o evangélico Messias for rejeitado, o indicado será um esquerdista “puro-sangue”.
A indicação de Messias sofreu um atraso nesta terça-feira (2), depois que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), anunciou o cancelamento do cronograma que havia anunciado para a sabatina do advogado-geral da União.
Com o cancelamento, Messias ganha tempo para fazer campanha e obter apoio de senadores, o que é bom para o governo. Por outro lado, Alcolumbre usou palavras fortes para se referir à ausência de comunicação formal da indicação pelo Planalto. Sem esse passo burocrático, o Senado não pode decidir se aceita ou não o indicado.
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