O Consórcio Expresso Roma, formado pela Álya Construtora (ex-Queiroz Galvão) em parceria com a Odebrecht, classificou-se em primeiro lugar na licitação para o projeto que compreende o Complexo Viário Roberto Marinho e o Parque Linear, da prefeitura de São Paulo. A abertura dos envelopes desta etapa do certame está agendada para esta segunda (17).
As empreiteiras apresentaram o menor preço, de R$ 1,8 bilhão, com desconto de 25% sobre o valor orçado da obra, de cerca de R$ 2,4 bilhões.
Segundo a SP Obras, secretaria de infraestrutura da prefeitura, esta etapa do processo licitatório refere-se à análise conjunta das propostas técnicas e comerciais apresentadas pelas empresas participantes.
Após essa etapa, ainda ocorrerão a abertura dos envelopes de habilitação, a análise da documentação e a abertura dos prazos para recursos e contrarrazões. Após a conclusão de todas essas fases o processo será homologado, e a empresa vencedora do certame será oficialmente definida.
A obra, uma das mais importantes da prefeitura de São Paulo, vai tornar possível a ligação mais rápida entre a avenida Roberto Marinho e a Rodovia dos Imigrantes e vai implantar um Parque Linear e diversos equipamentos públicos além de um sistema de drenagem na região sul de São Paulo.
A previsão de execução é de quatro anos, começando no início de 2026.
Cinco consórcios e uma empresa sozinha, a Acciona, participam da concorrência até aqui.
Em agosto, empreiteiras brasileiras relataram ao Painel S.A. que cogitavam acionar a Justiça por considerar que as regras da licitação eram restritivas, com o edital contendo cláusulas específicas de qualificação técnica e critérios de pontuação que favoreciam, principalmente, construtoras estrangeiras.
Nesta etapa, porém, saíram na frente empresas brasileiras do setor de construção.
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