quinta-feira, novembro 27, 2025

Paraná registra queda histórica no número de homicídios

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Foto: Ricardo Almeida/SESP-PR

O número de homicídios e roubos no Paraná apresentaram queda nos últimos dez meses. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SESP), os resultados mostram avanços consistentes na diminuição de crimes no Estado.

Queda nos homicídios e roubos no Paraná

Os dados atualizados indicam queda de 26% nos homicídios e redução de 16,5% nos roubos entre janeiro e outubro, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O Estado contabilizou 974 mortes, número inferior a mil pela primeira vez na série histórica, além de 9.508 roubos registrados.

Esse movimento mantém a tendência observada em anos anteriores, quando o Paraná alcançou os menores índices criminais já registrados.

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Brigas lideram as ocorrências que terminam em morte

A análise da SESP indica que grande parte das ocorrências de violência está ligada a rixas, brigas e desentendimentos, e não majoritariamente ao tráfico de drogas.

Segundo o secretário Hudson Leôncio Teixeira, muitos casos envolvem brigas em bares, consumo de álcool e uso de arma branca.

“O que nós percebemos, com a avaliação das motivações, é que na maioria dos casos os crimes não são decorrentes de tráfico de drogas. Grande parte das ocorrências está ligada a brigas em bares, causadas por desentendimentos, com ingestão de bebida alcoólica e uso de arma branca, o que norteia as medidas que nós vamos adotar nas regiões para evitar que esses crimes aconteçam,” explica o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

Entre os 11 municípios avaliados por aumentos pontuais, 104 ocorrências foram analisadas individualmente. Em 51 delas, a motivação esteve ligada a conflitos interpessoais, reforçando a necessidade de estratégias específicas de prevenção.

Roubo de celulares predomina entre os crimes patrimoniais

Nos 18 municípios avaliados pelo aumento de roubos, a metodologia revelou predominância de roubos de celulares. Foram mapeados horários, locais e modos de abordagem com maior incidência, permitindo ações ajustadas à realidade de cada região.

“São remédios diferentes para as doenças diferentes. O crime de tráfico de drogas decorre de operação de inteligência, com a Polícia Civil e a Polícia Militar, deferimento de mandados de busca e de prisão, o que não é a realidade do Estado hoje. Esses casos que estamos verificando são decorrentes de crime de ímpeto, desinteligência ou de rixa, sendo evitados com o policiamento ostensivo, abordagens e com fiscalizações urbanas,” afirma o secretário.

As medidas incluem reforço do policiamento ostensivo, intensificação de abordagens e fiscalização urbana, especialmente em locais com maior fluxo de pessoas.

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