Renato Freitas diz ser maconheiro e vai encarar pedido de cassação

O deputado estadual Renato Freitas (PT) se envolveu em mais uma polêmica ao declarar se usuário de maconha em entrevista ao podcast Saindo da Estufa, da revista Breeza.

“Não sou canabizeiro, sou maconheiro”, disse o deputado petista durante a participação no programa. Segundo a revista, a entrevista foi concedida cinco dias antes do deputado se envolver em uma briga de rua em Curitiba, durante a ExpoCannabis 2025.

Renato Freitas diz ser maconheiro e revela que plantou erva

Durante a entrevista, Renato Freitas diz ser maconheiro e revelou que já plantou a erva em casa. “(…) peguei umas sementinhas, tava com Carlinhos, meu parceiro, e só joguei, despretensiosamente. Aí vingou duas plantonas, mas daí (…) Ah, minhas plantas, minhas experiências. Por enquanto! Estamos bolando um plano de fazer associação!”, declarou o deputado.

O parlamentar ainda revelou que tem planos de criar uma associação em que detentos sejam responsáveis pelo cultivo da planta.

“O que a gente quer? Que os egressos do sistema carcerário tenham um protagonismo na associação de cultivo (…) nós vamos poder fumar nossa maconha na cara da classe média, branca, hipócrita, de Curitiba. Isso vai ser uma vitória!”, disse em entrevista à Breeza.

“Eu não fumo cannabis, eu fumo maconha. Não sou canabizeiro, sou maconheiro”, disse. “A planta é maravilhosa e a criminalização na história de nosso país se demonstrou de caráter absolutamente racista”, completa.

Renato Freitas deve encarar pedido de cassação

As declarações polêmicas já despertaram várias reações na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O deputado Denian Couto informou que vai protocolar um pedido de cassação do mandato do petista por apologia ao uso de drogas.

Além disso, ele também informou que elaborou um novo projeto de lei instituindo o exame toxicológico obrigatório em todos os deputados estaduais do Paraná, com sanções para aqueles que forem flagrados.

Enquanto isso, Renato Freitas ainda passa por um processo no Conselho de Ética da Alep, resultado de oito representações contra ele por quebra de decoro parlamentar. O processo começou a tramitar após a circulação de vídeos que mostram o deputado brigando com um homem na rua.

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