O município de Santo André, no ABC Paulista, economizou mais de R$ 1,5 milhão em gastos públicos com energia elétrica em um ano e meio a partir do uso de energia solar.
Além dessa redução de custo, a gestão de Santo André diz que há outros R$ 800 mil disponíveis em créditos solares —obtidos a partir da geração excedente de eletricidade— para compensar as contas dos imóveis públicos.
A soma resultará em uma economia mensal de R$ 230 mil, valor que corresponde a cerca de 15,3% da conta de luz do município.
São quatro usinas solares em Santo André: duas já homologadas pela Enel, que geram créditos para a prefeitura, e duas em processo de homologação, que atualmente geram energia, mas ainda não têm o volume convertido em créditos para compensação nas contas do município.
Com as duas usinas pendentes sendo homologadas, a expectativa da prefeitura é reduzir em até 30% o gasto com energia elétrica até o início do próximo ano, já que a geração de créditos deve dobrar para R$ 460 mil por mês.
Juntas, as quatro usinas geram mais de 2,3 milhões de quilowatt-hora (kWh).
O investimento total para instalação das usinas foi de R$ 41 milhões, oriundo do Fundo Municipal de Iluminação Pública, com retorno estimado em 7,4 anos e benefício financeiro acumulado de R$ 138 milhões ao longo da vida útil das instalações, estimada em 30 anos.
O prefeito de Santo André, Gilvan Ferreira, diz que essas usinas foram instaladas em terrenos que não poderiam receber outros tipos de uso.
“Um deles era um depósito de lixo irregular, com solo contaminado. São áreas públicas com passivos ambientais que conseguimos recuperar e dar uma nova finalidade”, afirma.
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